O Vitória SC recebeu o Real Bétis num duelo europeu cheio de intensidade e emoção, mas acabou por ver a sua ilusão europeia travada diante de um adversário mais experiente. A equipa de Álvaro Pacheco mostrou coragem e momentos de bom futebol, mas faltou eficácia para transformar a entrega em vitória.
Primeira parte equilibrada e com esperança vimaranense
O encontro começou com o Vitória determinado em impor o seu ritmo perante um Dom Afonso Henriques em festa. A equipa minhota entrou pressionante, criou boas oportunidades e fez acreditar que a magia do futebol poderia escrever mais uma página europeia. Contudo, o Bétis mostrou calma e experiência, travando as investidas portuguesas com posse e controlo.
A magia existiu, mas não bastou
O Vitória fez o público sonhar com jogadas de qualidade e momentos de inspiração de Jota Silva e Tiago Silva, mas o Real Bétis foi letal quando precisou. Um erro defensivo abriu espaço para o golo espanhol — um golpe duro que quebrou parte do encanto da noite em Guimarães.
Álvaro Pacheco: coragem e convicção
Apesar da derrota, o treinador Álvaro Pacheco voltou a ser fiel à sua identidade: futebol ofensivo, intensidade e coragem nas transições. No fim, admitiu que a equipa “deu tudo o que tinha” e que “a experiência acabou por pesar”.
“Fizemos um grande jogo, mas falhámos nos detalhes. Contra equipas deste nível, cada erro tem um preço”, afirmou o técnico vimaranense.
O orgulho de uma cidade
Mesmo com o resultado negativo, o Dom Afonso Henriques aplaudiu de pé. O Vitória pode ter visto a ilusão travada, mas a magia esteve presente — na entrega, na paixão e na crença de um clube que nunca desiste.
