O Sporting Clube de Portugal tem vindo a afirmar-se como uma das equipas mais consistentes do andebol europeu, marcando presença regular na Liga dos Campeões e consolidando o seu estatuto entre os grandes. Mas a grande questão que se coloca agora é: até onde pode ir o Sporting nesta temporada?
Depois de um início irregular, os leões mostraram qualidade e maturidade em jogos importantes, alternando exibições de grande nível com partidas menos conseguidas. A equipa de Ricardo Costa tem um plantel equilibrado, que combina juventude talentosa — com nomes como Martim Costa e Kiko Costa — com experiência internacional de atletas como Frade e Carlos Ruesga.
O ponto forte do Sporting está na sua identidade coletiva: uma equipa que defende com agressividade, sai bem em transição e tem soluções ofensivas criativas. No entanto, as limitações físicas e a falta de profundidade no banco podem ser um obstáculo frente a adversários com orçamentos muito superiores, como o Kielce, o Veszprém ou o Barcelona.
“Queremos competir com os melhores, e sabemos que temos qualidade para isso. O objetivo é continuar a crescer e chegar o mais longe possível”, afirmou recentemente o capitão Salvador Salvador.
Na fase de grupos da Champions, o Sporting tem mostrado que pode lutar de igual para igual, especialmente nos jogos em casa, onde o Pavilhão João Rocha se transforma numa fortaleza. A chave estará na consistência e na gestão física ao longo da época.
Se conseguir manter o foco e a intensidade, o Sporting tem tudo para garantir um lugar no top europeu, confirmando que o andebol português está cada vez mais competitivo.